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A merenda da sua escola é gostosa?

ilustração texto merendaRafinha e Alex conversavam sobre a volta às aulas e pensaram logo no momento do lanche, quando podem se alimentar e falar mais tranquilamente com os amigos, mas ficaram preocupados, pois sabem que nem todas as escolas têm acesso a bons alimentos e preparo adequado. Para incentivarem as crianças e seus pais a fiscalizar, decidiram fazer uma pesquisa sobre o assunto:

O Governo Federal, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), transfere regularmente dinheiro aos Estados, Distrito Federal e Municípios para que comprem a merenda das escolas públicas.

A educação e a alimentação adequada são direitos previstos na legislação brasileira, inclusive na Constituição Federal (Art. 208, inciso VII) e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). É importante que todos acompanhem e fiscalizem a execução do PNAE. A fiscalização pode ser feita por meio do Conselho de Alimentação Escolar (CAE), formado por pessoas da comunidade, representantes dos pais de alunos e professores e um representante do poder executivo local. Cabe ao CAE fiscalizar o armazenamento e a qualidade da merenda, verificar o cardápio, bem como acompanhar sua aceitabilidade.

No mínimo 30% do valor repassado aos Municípios deverão ser destinados à compra de alimentos que venham da agricultura familiar, para motivar o comércio local e encher a merenda das crianças com alimentos fresquinhos. O armazenamento dos alimentos deve ser feito com regras básicas de limpeza e conservação, para garantir uma refeição de qualidade.

É importante que as crianças gostem da comida servida na escola. A merenda deve ser gostosa, variada e nutritiva, pois se torna um atrativo para o aluno da rede pública frequentar a escola, diminuindo assim a evasão escolar. A participação dos pais na educação alimentar das crianças é fundamental, pois desde pequenas devem aprender bons hábitos para a saúde. Uma dieta saudável nos primeiros anos de vida ajuda a prevenir doenças, infecções, a desnutrição e a carência de ferro, zinco e vitamina A.

Uma má alimentação pode causar doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e obesidade, sendo esta última notada ainda na fase infantil, quando a criança tem cerca de 5 anos. Uma refeição saudável é constituída por alimentos com alta concentração de grãos (cereais integrais como arroz, milho e trigo), que precisam ser consumidos em maior quantidade durante todo o dia; frutas, legumes, verduras; alimentos como leguminosas, castanhas e sementes, que são fontes de proteína;  e os alimentos de origem animal (carne vermelha, branca, ovos, leite e derivados), que precisam ser consumidos em menor quantidade, dando-se preferência aos com menos gordura.

A alimentação de qualidade é um direito de todas as crianças e, assim como a escola pública, as escolas privadas também devem oferecer alimentos saudáveis aos alunos. Um bom exemplo de alimentação nutritiva e balanceada está explicado no Manual das Cantinas Escolares Saudáveis, uma publicação do Ministério da Saúde que busca orientar as cantinas sobre os alimentos que devem servir aos alunos e como prepará-los.


Fontes:

registrado em: alimentação, educação, direitos