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Trio Siridó toca na festa junina da Turminha

O tradicional grupo de forró do Centro Oeste, que se apresentou pela primeira vez há 37 anos, foi convidado para animar a festa com o acordeão, o triângulo e a zabumba. Confira as letras, ouça as músicas e entre no ritmo!

 

ASA BRANCA
Composição: Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira
Intérprete: Trio Siridó

Quando olhei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação

Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de plantação
Por falta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

Hoje longe muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar lá pro meu sertão

Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na plantação
Eu te asseguro não chores não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração


PEDRO, ANTÔNIO E JOÃO
Autor: Benedito Lacerda e Oswaldo Santiago
Intérprete: Trio Siridó

Com a filha de João
Antônio ia se casar,
mas Pedro fugiu com a noiva
na hora de ir pro altar.

A fogueira está queimando,
o balão está subindo,
Antônio estava chorando
e Pedro estava fugindo.

E no fim dessa história,
ao apagar-se a fogueira,
João consolava Antônio,
que caiu na bebedeira.


BATE CORAÇÃO
Composição: Cecéu
Intérprete: Trio Siridó

Bate, bate, bate, coração
Dentro desse velho peito
Você já está acostumado
A ser maltratado, a não ter direitos

Bate, bate, bate, coração
Não ligue, deixe quem quiser falar, ah!
Porque o que se leva dessa vida, coração
É o amor que a gente tem pra dar.

Oi!Tum, tum, bate coração
Oi, tum, coração pode bater
Oi, tum, tum, tum, bate, coração
Que eu morro de amor com muito prazer

As águas só deságuam para o mar
Meus olhos vivem cheios d’água
Chorando, molhando meu rosto
De tanto desgosto me causando mágoas
Mas meu coração só tem amor, amor!
Era mesmo pra valer, ê
Por isso a gente pena sofre e chora coração
E morre todo dia sem saber

MARIA ROSA
Intérprete: Trio Siridó

Troquei o beijo de Maria Rosa
Mulher caprichosa por uma folia
Maria Rosa que me amava tanto
Me queria tanto e eu não correspondia
Maria meiga, mil, maravilhosa
Pétala de rosa, um botão de flor
Um vão de amor lotado de carinho
E eu um pé de espinho arranhando o nosso amor.

Se ela soubesse o quanto tá doendo
O coração moendo essa saudade crua
Mandava só um dedo de notícia
Pra não ver polícia me prender na rua
O tempo vai embriagando as mágoas
Cachaça não é água, isso eu sei de cor
Mas de que vale a minha lucidez
Se me procuro e toda vez eu só me acho só

Maria onde é que estás agora
Maria onde foi que se meteu
Maria qualquer dia ainda te acho
Fraqueza é coisa de macho
Vem cuidar do que é seu.

 


registrado em: música, folclore, Turminha