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Série Regiões Brasileiras: viagem cultural termina no Centro-Oeste

Oi, galerinha.

Agora nossa viagem será pelo Centro-Oeste.

Você também pode aprender sobre  Nordeste, Sudeste, Norte e Sul, agora é a vez de conhecermos o coração do Brasil.

Coração? Isso mesmo, em um dos estados do Centro-Oeste fica a cidade de Barra do Garças, que é o centro geográfico do país.

Em outro, está Bonito, conhecem? Na verdade, segundo os moradores é um município mais que bonito, é lindo!

E ainda tem um estado que se destaca pela forte atuação na agropecuária. É de lá também o famoso empadão goiano. Ih, acho que essa ficou fácil demais.

Querem conferir onde tem tudo isso?

Então, boa leitura!

Turminha do MPF

 

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Goiás: terra de ipês coloridos e pamonhas de diversos sabores

Localizado no coração do Brasil, Goiás está cercado de histórias e cultura. Com um pouco mais de 6 milhões de habitantes, é o estado mais populoso do Centro-Oeste e se destaca pela forte atuação na agropecuária.

O nome Goiás vem do tupi e significa “indivíduo igual, gente semelhante”. Antes de sua criação, era povoado pelos índios das tribos Avás-canoeiros e Tapuias. A atual capital é Goiânia, fundada em 1933 — antes, era a Cidade de Goiás. Em 1988, o Estado cedeu parte de suas terras para que fosse criado o Tocantins.

Ilustração de um ipê amarelo

O cerrado é o principal bioma do estado, caracterizado pequenos arbustos e árvores de tronco retorcido. Por todo o território, também é possível se encantar com a diversidade de cores dos ipês, embora o mais corriqueiro seja o amarelo. Alguns animais são típicos da região, como a ema, o tamanduá bandeira e o lobo-guará, espécie ameaçada de extinção. Além disso, Goiás abriga uma imensa quantidade de cachoeiras.

A religião é bastante forte e existem diversas festas para comemorar a fé. As famosas festas do Divino Espirito Santo, as Cavalhadas e a Procissão do Fogaréu acontecem nas cidades de Goiás e Pirenópolis. Mas também existem outras, como a Romaria de Nossa Senhora do Muquém, em Niquelândia, e o Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade. No começo do ano, cidades do interior também promovem as Folias de Reis, para retribuir graças recebidas.

E o estado também é abundante em artes, como a literatura, a pintura e as esculturas. Artistas como Cora Coralina e Siron Franco nasceram no em Goiás. Os festivais também fazem com que o estado seja bastante visitado por turistas. Em Pirenópolis, por exemplo, tem o Canto da Primavera. Na cidade de Goiás, ocorre o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA). E Porangatu promove a Mostra de Teatro Nacional de Porangatu (TeNPo).

Em Goiás, também há deliciosas comidas típicas, como o arroz com pequi e o empadão goiano. Também são famosos uma série de frutos do cerrado, como a guariroba, o cajá-manga e a mangaba, que servem como base para sucos, geleias, sorvetes e doces. Por falar em doces, no interior de Goiás, você pode se deliciar com os alfenins (uma massa de açúcar, seca, muito branca, vendida em forma de flores, animais, etc,) e os pastelinhos. Mas o prato mais típico do estado mesmo é a pamonha. Feita com milho verde, ela pode ser doce, salgada, frita ou cozida e, em todos os casos, com os mais diversos recheios.

 

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Mato Grosso, um coração acolhedor

Se você é de "chapa e cruz", vai saber das histórias que eu vou contar. Mas, se você for 'pau-rodado", ainda tem muito a conhecer sobre Mato Grosso. E é capaz de você gostar e querer comer cabeça de pacu pra nunca mais sair daqui! Não entendeu nada? Vou te explicar.

"Chapa e cruz" é uma expressão regional típica da capital Cuiabá. Significa que a pessoa é um cuiabano autêntico, de nascimento. Já o "pau-rodado" é o migrante, aquele que veio de outros lugares e que resolveu morar por aqui. E diz a lenda que quem come cabeça de pacu sempre volta à Cuiabá.

Mato Grosso é um dos maiores Estados do Brasil. E a sua capital, Cuiabá, fica no coração da América do Sul! O que isso significa? Que se medirmos a América do Sul de cima até embaixo e de um lado até o outro, no meio teremos a cidade de Cuiabá. E a cidade de Barra do Garças fica no centro do Brasil. Há quem diga que essas localizações privilegiadas concentram energias, que são locais místicos. Em Barra do Garças tem até "discoporto" à espera da visita de um ser extraterrestre!

Ao longo dos anos, os 141 municípios de Mato Grosso atraíram pessoas de todo Brasil. Aqui é possível encontrar pessoas de tudo quanto é canto: o gaúcho tomando chimarrão, o nordestino dançando forró, o mineiro com os seus quitutes, entre tantos outros tipos brasileiros que vieram para esse lugar hospitaleiro e acolhedor.

É bem Mato Grosso

E não se pode falar daqui sem ressaltar a presença dos índios. São 47 etnias e 42.538 indígenas vivendo em Mato Grosso, alguns ainda de forma isolada.

A música e a dança também são expressões importantes da cultura mato-grossense, presentes em várias festas tradicionais. Em Vila Bela da Santíssima Trindade, primeira capital de Mato Grosso, a Dança do Congo representa a resistência dos negros que continuaram na região após a transferência da capital para Cuiabá, em 1835. No mês de junho, ocorre na cidade de Poconé a encenação de uma batalha entre mouros e cristãos, em que cavaleiros e cavalos se dividem em dois exércitos e encenam uma luta para salvar a princesa presa na torre.

A culinária mato-grossense é uma das mais tradicionais e típicas do centro-oeste, e sofreu influências indígena, africana, espanhola e portuguesa. A gastronomia é rica em doces como o de caju, de banana e o furrundu. Paçoca de pilão, maria-izabel e farofa de banana fazem tanto sucesso quanto um bom churrasco e uma variedade imensa de peixes fritos e assados, como o pacu e o matrinchã.

O rasqueado (tipo de música) canta as cores, a cultura e a culinária do nosso Mato Grosso. Tem até música que é uma receita de doce, exaltação à nossa deliciosa culinária!

Radical

Para quem gosta de esportes radicais, o Mato Grosso é bem servido e recebe todos muito bem. Há estradas de terra para serem exploradas via trekking, off-road e motocross; rios e grutas de águas cristalinas, ideais para mergulho ou travessias; e cachoeiras para rapel. As cidades de Chapada dos Guimarães e Jaciara oferecem vários passeios e estrutura para a prática de esportes radicais e a contemplação da natureza.

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Ilustração de um jacaré

Mato Grosso é um dos maiores Estados do Brasil. E ele já foi maior ainda! Há 35 anos, foi dividido em dois e, de parte dele, foi criado o Mato Grosso do Sul. Desde a divisão, pertence a Mato Grosso e a Mato Grosso do Sul uma das maiores belezas naturais que existem, o Pantanal.

O Pantanal é um dos mais valiosos patrimônios naturais do Brasil. É a maior área úmida do planeta e possui fauna riquíssima, onde vivem centenas de espécies de peixes, mamíferos, répteis, borboletas e aves.

Essa fartura de rios e peixes já valeu até um recorde registrado pelo Guinnes Book. A cidade de Cáceres, conhecida como a Princesinha do Pantanal, fica às margens do Rio Paraguai. Lá acontece o maior festival de pesca esportiva do mundo!

Além disso, contemplar pássaros e borboletas é um hobby que está começando a chamar bastante atenção em pessoas do mundo inteiro. O Pantanal, especialmente a cidade de Poconé, habitat natural de aproximadamente 650 espécies de pássaros, é o local perfeito para essa nova modalidade de turismo.

 

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Mato Grosso do Sul: terra da fronteira e das riquezas naturais

"Do sul". Quando visitar o estado de Mato Grosso do Sul, não se esqueça dessas duas palavrinhas. Pode parecer bobeira, mas essa dica garante sorrisos! Desde a divisão do estado de Mato Grosso em MT e MS, há 35 anos, a confusão é geral. Tanto que, por aqui, quando se erra o nome do estado, quem está por perto já vira e responde: "do Sulllllllll! Mato Grosso DO SUL". É quase uma expressão regional!

Apesar da rixa de nome, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul têm muitas coisas em comum, e a maior delas é o Pantanal – a maior planície alagável do MUNDO! A região é considerada Patrimônio da Humanidade de tão importante que é. São milhares de espécies de plantas, peixes, mamíferos...

Mas não pense que só vive bicho por lá, não! No Pantanal há centenas de ribeirinhos! Moradores que têm na natureza seu trabalho e seu sustento e que ajudam a cuidar e proteger o meio ambiente. São verdadeiros guardiões.

Bonito isso, não?!

Ilustração da Sol nadando com peixinhos

Aliás, falando em Bonito, conhece a cidade sul-mato-grossense com esse nome?! Ela é mais que bonita, é linda! Um tesouro da natureza! Por lá é possível mergulhar em águas tão transparentes que dá para ver de pertinho os peixes nadando. Fora as cachoeiras e quedas d'água em que se pode praticar canoagem, bóia-cross, rapel... Para quem gosta de adrenalina, a região é um prato cheio!

Hummm... e por falar em prato, está dando uma fome! Que tal conhecermos um pouco da culinária sul-mato-grossense? O tempero regional é uma delícia! Podemos começar com um aperitivo, vai aí uma sopa paraguaia?! Ah... não gosta de sopa?! Mas essa é diferente, não é uma sopa de verdade, mas uma torta feita de milho e queijo, herança dos nossos vizinhos paraguaios!

Como prato principal, podemos apreciar um bom pintado a urucum (esse último é uma sementinha que dá cor vermelha aos alimentos). O arroz carreteiro, apreciado pelas comitivas pantaneiras, pode vir como acompanhamento. Agora, se preferir um sabor mais oriental... a dica é o sobá! Esse prato criado pelos descendentes japoneses é considerado patrimônio imaterial de Campo Grande, a capital. A receita é simples: macarrão, ovo picadinho, cebolinha, carne e muito caldo!

Deu pra perceber que o pessoal daqui gosta de comer bem, né? Em Mato Grosso do Sul, final de semana é justificativa para churrasco com amigos (com mandioca, amarelinha, daquelas que derrete na boca...) e festas são motivo para comilança! Tem a Festa do Porco no Rolete, em São Gabriel do Oeste; a Festa do Ovo, em Terenos; a Festa da Linguiça de Maracaju; a Festa da Farinha, em Aquidauana.

Uma mistura de cheiros e sabores ao som de polca paraguaia, chamamé, vanerão, rasqueado — ritmos regionais resultado da grande influência cultural do Paraguai em Mato Grosso do Sul. A fronteira criou nossa identidade. Tanto que aqui roda de amigos é sinônimo de roda de tereré – um "chimarrão" com água bemmmm gelada pra afastar o calor que faz por essas bandas.

Por fim, não podemos nos esquecer dos índios! Mato Grosso do Sul possui a segunda maior população indígena do Brasil. Mais de 70 mil índios divididos em sete povos: kadiwéu, guató, ofayé-xavante, kinikinawa, terena, atikum e guarani.

 

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Ouça abaixo um texto narrado com sotaque mato-grossense-do-sul

 

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